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30 de agosto de 2005


Tava aqui pensando na reforma política e aí surgiu uma idéia que poderia ser desenvolvida...
Ao invés de votarmos, passaríamos a comprar ações do político escolhido. Assim, seria criada a BVP (Bolsa de Valores de Políticos)... Como sabemos que, se não todos, a maioria se vende mesmo, passaríamos a ter direito a dividendos sobre o que amealham na corrupção!!
Esse sistema tornaria o custo das eleições mínimo, nem precisaria obrigatoriedade para votar já que todos teriam interesse nesse "filão" do mercado e ainda os candidatos teriam seu próprio capital para a campanha.
Vejamos: quem tivesse comprado ações do Severino, ilustre desconhecido, teria pago uma merreca e agora, com a ginástica que ele está fazendo pra evitar a cassação dos PTistas (e com isso sendo regiamente pago) suas ações estariam valendo uma nota preta. O sujeito que gastou uns 10 reais com ele, agora estaria vendendo suas ações, no mínimo por MIL!!!!

Quanto mais penso, mais acredito que é um negócio onde não se perde. O cara que comprasse ação de um político, no mínimo, receberia seu dinheiro de volta ao final do mandato. O único risco a correr seria no caso de algum político se tornar honesto, incorruptível, que jamais se vendesse ou que nunca fizesse "acordos políticos"...

Daí se vê que a chance de perder é ZERO mesmo.....


Padu |

26 de agosto de 2005


Bom, aposentadoria tem suas vantagens. Catar aquele monte de LP em vinil e passar tudo para MP3 para depois montar os CDs.. Nunca ouvi tanto samba enredo, mas é interessante perceber como tá piorando ano a ano. Existiam verdadeiros hinos para o talento do samba, imagens poéticas incríveis.
Num tempo em que o pessoal do morro fazia samba porque gostava, preparava um enredo para mostrar sua escola com orgulho, mostrando suas raízes, sua história, seu humor...
Hoje o enredo, na sua maioria, é um comercial. "Quem tá pagando? É a prefeitura de Zabumba do Agreste? Então o tema do desfile será: "Zabumba do Agreste, História de Um Povo Heróico Sambando na Sapucaí""....
E por aí já se imagina o que vem na letra do samba, né? Os pobres compositores, ao invés de falar da sua vivência na "comunidade", cantar suas histórias, tem que escrever sobre algo que nunca viu, nem sabe que existe e ainda ouvir depois críticos metendo o pau na sua "falta de talento"...
É.. Melhor ficar aqui ouvindo os velhos sambas-enredo que criam imagens coloridas e felizes na nossa mente....


Padu |

17 de agosto de 2005


Quem diria que aposentado tira férias, né? Mas tirei!
Uns dias em São Paulo para respirar um pouco do ar. Não importa se tem poluição ou não, é o cheirinho da terra, cheirinho de onde se nasceu. O nariz sabe filtrar e trazer à lembrança todos aqueles cheiros que lembram uma vida.
Dias para ver os filhos, que sem meu esforço, passaram de 2 para 4... Ir atrás das pendências, rodar um pouco pelas ruas cada vez mais irreconhecíveis e cada vez mais esburacadas. Ver o rio Tietê passando por cirurgia plástica e sonhar que um dia veremos o pessoal navegando, pescando, sei lá.. Pelo menos ver um rio bonito.
Alias, como no Rio, a chegada a São Paulo pelas estradas desanima um pouco, poderiam ser mais cuidadas, ter um visual melhor.
Dias para ver o paizão, velhinho na idade, mas saudável como sempre, teimoso como sempre, mas querido como nunca.
E voltar pro Rio, voltar para a rotina, tendo ficado fora tempo suficiente para poder olhar paisagens que sempre agradam, animam. (sei das favelas sim, mas pra quê vou olhar para elas?)
Ir a SP sempre é bom, sempre traz coisas boas e alegrias. Acho que deveríamos ter uma casa em cada estado e assim curtir essa variação de paisagens, ver sempre coisas novas.
Mudança parece ser sempre algo saudável...


Padu |

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